Tratamentos da Ejaculação Precoce
disponíveis ainda são barreiras significativas.Para entender melhor esse tema e responder às principais dúvidas dos homens, conversamos com o Dr. Julio Bissoli, renomado urologista especialista em saúde sexual masculina. Com anos de experiência, o Dr. Bissoli explica como reconhecer os sinais da ejaculação precoce, as possíveis causas e os tratamentos mais eficazes. “É importante desmistificar o tema e mostrar que existe solução. Buscar ajuda médica é o primeiro passo para recuperar a confiança e melhorar a vida sexual”, destaca o especialista.
A ejaculação precoce se caracteriza pela dificuldade em controlar o momento da ejaculação, geralmente ocorrendo antes ou em até um minuto após a penetração. Além disso, o problema pode causar sintomas como frustração, tristeza e até evitar a intimidade sexual. “Muitos pacientes chegam ao consultório relatando sentimentos de vergonha ou incapacidade, mas é importante lembrar que isso é uma condição médica tratável”, explica o Dr. Bissoli.
As causas podem ser variadas. Questões emocionais, como ansiedade e depressão, estão entre os principais gatilhos, mas fatores orgânicos, como alterações hormonais, problemas de tireoide, diabetes e doenças na próstata, também podem desempenhar um papel. “Por isso, o diagnóstico deve ser individualizado, considerando tanto os aspectos físicos quanto os emocionais do paciente”, reforça o urologista.
O estresse diário e a ansiedade estão fortemente ligados à ejaculação precoce. “Essas condições ativam o sistema de alerta do corpo, liberando hormônios que dificultam o relaxamento necessário para o controle da ejaculação”, explica o Dr. Bissoli. Ele também ressalta que essa relação pode criar um ciclo vicioso: o medo de falhar aumenta a ansiedade, que agrava ainda mais o problema.
Tratamentos e Abordagem Multidisciplinar
Os avanços na medicina têm trazido soluções eficazes para a ejaculação precoce. Segundo o Dr. Julio Bissoli, o tratamento da ejaculação precoce combina abordagem psicológica e medicamentosa. “Os inibidores seletivos de recaptação de serotonina, por exemplo, podem ajudar a prolongar o tempo até a ejaculação, enquanto géis anestésicos tópicos reduzem a sensibilidade. No entanto, esses medicamentos devem ser usados com acompanhamento médico, para evitar efeitos colaterais”, explica.
Além disso, técnicas de relaxamento e exercícios comportamentais desempenham um papel essencial. “Ensinar o paciente a identificar e controlar os gatilhos da ejaculação é tão importante quanto o uso de medicamentos”, afirma o especialista. Terapias cognitivas e a prática de exercícios de respiração são recomendadas para melhorar o controle e reduzir a ansiedade.
O urologista reforça que o primeiro passo é superar a vergonha e procurar um especialista. “A ejaculação precoce não é um tabu, mas uma condição médica que pode ser tratada com sucesso. Quanto mais cedo o paciente buscar ajuda, maior será a chance de resolver o problema e melhorar sua qualidade de vida.”
Se você ou alguém próximo enfrenta esse problema, saiba que não está sozinho. A orientação médica pode fazer toda a diferença, ajudando a restaurar a confiança e a harmonia na vida sexual.
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