Câncer de Próstata
De acordo com o especialista câncer de próstata, o mais comum tumor no homem, tem altas chances de cura se for detectado em consultas de rotina.

O Câncer de Próstata ou Neoplasia Maligna da Próstata é o tumor mais comum no homem depois dos tumores de pele e seu segundo tumor mais letal. Corresponde a cerca de 15% de todos cânceres diagnosticados no homem, conforme

especialista câncer de próstata

.

De acordo com o

médico câncer de próstata

, Dr Julio Bissoli, alguns sintomas se confundem com o de tumores benignos, como a hiperplasia prostática:

1. Problemas urinários
2. Incapacidade de urinar, ou dificuldade em iniciar ou parar o fluxo de urina
3. Necessidade frequente de urinar, principalmente à noite
4. Fluxo de urina fraco
5. Dor ou ardor ao urinar
6. Sangue na urina

Atualizações recentes de dois estudos clássicos mostraram que a rotina do check-up da próstata foi eficiente em detectar tumores mais iniciais com PSA mais baixo e geralmente restritos à próstata (sem metástases).


Diagnóstico A detecção precoce do tumor está diretamente ligada a escolaridade, renda e, em última análise, ao acesso a serviços de saúde e exames, uma vez que raramente o tumor de próstata mostra-se sintomático.

Instituições especializadas como a Sociedade Americana de Urologia (AUA) e a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) estimulam o check-up específico (toque retal e PSA) para o tumor de próstata a partir dos 40 anos para situações de alto risco (presença de antecedentes familiares da doença e/ou afrodescendentes).



Via de regra com o advento do exame PSA e do hábito mais rotineiro do check up masculino, os tumores de próstata normalmente são descobertos em estágios muito iniciais (invisíveis aos exames de imagem e não palpáveis ao exame físico).

Um vez realizado o diagnóstico, o

Urologista Câncer de Próstata

, Dr. Julio avaliará os tratamentos mais indicados para o tumor de próstata. Os principais são vigilância ativa (tumores muito pequenos em indivíduos com menor expectativa de vida), radioterapia ou cirurgia radical (convencional, laparoscopia e robótica).

Contar com o auxílio de um especialista Câncer de Próstata experiente e com sensibilidade para utilizar um tratamento humanizado e personalizado é essencial para trazer bem-estar, conforto e saúde ao paciente.

Tratamentos Os

tratamentos para câncer de próstata

dependem, principalmente, do grau do tumor, dos sintomas apresentados e da saúde geral da pessoa.

Nos estágios iniciais, o tratamento do tumor de próstata envolve ou a retirada da glândula (Cirurgia Robótica / Laparoscópica / Aberta) ou alguma terapia que envolva a destruição do tumor sem a retirada da glândula (HIFU, Crioablação, Radiofrequência ou muito mais frequentemente Radioterapia).

Normalmente, terapias muito focalizadas são de exceção, pois os tumores de próstata em 30% das vezes se apresentam espalhados dentro da glândula (multifocais) e o especialista em câncer de próstata, Dr Julio Bissoli, acaba optando por Cirurgia vs. Radioterapia.

Existem tratamentos do câncer de próstata padrões - mais comuns -, que são a cirurgia com a retirada da glândula. Não dá para retirar a próstata parcialmente, como dá para fazer com o rim, por exemplo. Temos também a Radioterapia. Da mesma maneira que retiro a próstata por inteiro, a irradio por inteiro também.

Ou seja, emito radiação para a glândula inteira, tentando poupar os órgãos adjacentes, que são a bexiga - logo acima da próstata - , o reto - logo atrás da próstata e próximo de onde faço o exame de toque retal -, a uretra e o músculo que segura a urina, o esfíncter - logo a frente dela. Esses órgãos adjacentes normalmente são acometidos tanto na Cirurgia quanto na Radioterapia.



Outros tratamentos possíveis para o câncer de próstata, em estágios mais avançados, é a Hormonioterapia, que é a ingestão de anti hormônios masculinos. Basicamente, a testosterona age como certo combustível para o câncer de próstata. Então, atenção! A testosterona não causa o câncer de próstata, mas pode alimentar um câncer já existente. Então, nesse cenário, posso privar o homem e retirar a testosterona do corpo dele com efeitos colaterais, obviamente. Mas é uma forma de tratar este tumor.

Outra forma de tratamento, relata o especialista em câncer de próstata, Dr. Julio Bissoli, é o HIFU, um novo tratamento menos invasivo. Ele usa um tipo de ultrassom com foco para queimar e concentrar energia térmica na região do tumor. Perceba que não estou falando o que é melhor ou pior, só o que existe.

Outra opção é a Quimioterapia. Quando os tratamentos citados forem sendo tentados e o paciente não mostrar cura, como última linha, pode-se tentar a Quimioterapia. Nessa fase, a Quimio não é mais curativa. Serve para controle da doença e para aumentar o tempo de vida do paciente.

Pode-se, inclusive, não fazer nada. Mas não entendam mal. Não fazer nada, não significa fechar os olhos e deixar o paciente piorar. Em algumas situações muito particulares, com o tumor de baixo risco, pode-se oferecer ao paciente um monitoramento ativo. Chama-se de vigilância ativa ou, em inglês, Active Surveillance Act. Absorver essa vigilância ativa exige que o paciente vá ao consultório do urologista em São Paulo todo ano e atualize seus exames.

Essa estratégia para os tumores de próstata de baixo risco se mostrou muito interessante, por atrasar potenciais efeitos negativos do tratamento, ou seja, esses tratamentos têm efeitos colaterais.

Então, se você atrasa o tratamento, o indivíduo vive uma vida normal. Se os exames piorarem, passa-se para o outro degrau da escada e inicia-se o tratamento.

Cirurgia Câncer de Próstata

As cirurgias de câncer de próstata possíveis são a Robótica, a Laparoscópica e a Aberta. Como não é possível retirar-se a próstata parcialmente, pois o tumor localiza-se normalmente na capsula da próstata, elas envolvem a retirada da glândula em si e as vesículas seminais (reservatório do esperma).

Os riscos cirúrgicos são sangramento, lesão dos nervos relacionados a ereção, lesão do músculo esfíncter (responsável pela continência) e lesões em órgãos ao redor da próstata (reto, bexiga e ureteres). As complicações mais comuns são a impotência e a incontinência, as outras são relacionadas ao tamanho e estágio avançado do tumor – mais raras hoje em dia.

A Cirurgia Laparoscópica incorporou o aumento da imagem e o gás dentro do abdome para melhorarem a retirada da próstata sem lesar os nervos da ereção e diminuir sangramento (pressão do gás diminui o sangramento).

A cirurgia Robótica incorporou movimentos naturais das mãos ao controle das pinças e a visão em 3D para tentar mitigar os efeitos colaterais da cirurgia. Apesar dos avanços tecnológicos, da diminuição dos custos com o passar do tempo (a cirurgia Robótica iniciou no Brasil em 2012 e no mundo ao redor dos anos 2000) e da lógica em considerarmos esses procedimentos avançados em relação aos seus predecessores, a literatura ainda não conseguiu mostrar superioridade em nenhum deles, motivo pelo qual as operadoras de saúde e o próprio SUS ainda não disponibilizam o tratamento Robótico em seu rol de procedimentos.

Radioterapia para Câncer de Próstata

A radioterapia tem taxas de cura próximas as da cirurgia quando em tumores pouco agressivos, perdendo um pouco em casos mais graves; mas tem um perfil de efeitos colaterais diferentes.

Como a radiação aplicada na próstata acaba atingido tecidos ao redor além da própria próstata, existem efeitos relacionados a piora do jato urinário, sangramento na urina e sangramento as evacuações após o procedimento além de danos aos nervos da ereção.

Como isso ocorre somente após anos de tratamento, diz-se que ela tem efeitos colaterais tardios. A radioterapia pode ser utilizada em conjunto com a cirurgia no tratamento de doença local (sem metástases).

Quimioterapia e a Hormonioterapia para o câncer de próstata

A quimioterapia e a hormonioterapia (bloqueio da testosterona) são terapias que serão utilizadas somente após falha da cirurgia e/ou radioterapia e são aplicadas quando temos evidência de metástases. No tumor de próstata, primeiro realizamos a hormonioterapia e somente como última linha a quimioterapia.

Dr. Julio Bissoli é urologista com doutorado em urologia pela FMUSP e especialização na University of Sheffield, no Reino Unido. Participante de inúmeros simpósios e workshops sobre câncer urológico e cirurgia urológica, tanto nacionais quanto internacionais, é especialista em cirurgia robótica.

Análises populacionais baseadas em registros do sistema de saúde americano (onde atualmente 95% dos procedimentos são robóticos) comparando a cirurgia radical de próstata convencional versus robótica mostraram menores índices de transfusão, melhores resultados de continência precoce e retorno à atividade sexual após a cirurgia robótica em relação à convencional.

Diante de qualquer suspeita ou diagnóstico, é essencial conversar com um especialista em câncer de próstata.

Dúvidas frequentes

Qual a chance de Câncer de Próstata na população geral?

Depende muito da idade da pessoa, em geral, 6% da população tem câncer de próstata.

Meu pai ou avô teve câncer de próstata, eu também terei?

A chance é aumentada, de duas a quatro vezes. Conta também pela mãe. Algumas mutações que dão câncer de mama de endométrio, podem favorecer o câncer de próstata no homem.

Qual idade pra fazer o exame para detectar o câncer de próstata?

Nos guidelines mais restritos que cortam a idade mais jovem é de 40 anos. Nas sociedades que são menos restritas, a partir dos 50 anos. A grosso modo, usamos 40 anos no Brasil.

Existem algum exame que substitua o Toque Retal?

Isso é muito discutível. A sensação que você tem na ponta do dedo com o toque de uma próstata mais endurecida que "fala" a favor de câncer e uma próstata mole que "fala" contra o câncer, isso nenhum exame vai te dar.

O que se tem hoje em dia é a Ressonância Magnética, uma das fases da Ressonância, chamada de Restrição a Difusão de Molécula de Água. O que é Difusão de Molécula de Água? O aparelho consegue saber qual região da Próstata é mais impermeável as moléculas de água.

Isso é o correlato físico de dureza do toque do dedo, então áreas com alta restrição a difusão tende a ser mais dura, mais compacta e a água tem mais dificuldade de penetrar. Não necessariamente a Ressonância substitui o Toque Retal, ela nos dá informações adicionais.

Respondendo a pergunta, nada substitui o Toque Retal.

PSA elevado é sinal de câncer de próstata?

Quem tem um PSA elevado ou seja entre os 40 anos quando esta começando a fazer exame e até os 70 anos, consideramos o limite de 2,5 para o PSA. Se você tem o PSA acima disso, mostra que tem 20% de chance de tumor. Entre 2,5 a 4, é mais que 6% e menos que 20%. Não tem um número preciso. Mas um PSA elevado acima de 2,5, tem mais que a população geral a chance de câncer de próstata.

Quanto tempo demora o exame do Toque Retal?

Menos de 15 segundos, às vezes, nem isso. Tempo de sentir a Próstata, alguma anormalidade no reto e olhar o intestino ao redor.

Existe vacina contra o Câncer de Próstata?

Não existe vacina para prevenir câncer de próstata, o que existe é uma imunoterapia utilizando os mesmos princípios da vacina, para inocular o agente que estimula o corpo contra o câncer.

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aumento benigno da próstata check-up da próstata

Por isso, nessas horas, vale contar com alguém Membro da Sociedade Europeia de Urologia e da Sociedade Internacional de Continência, como Dr. Julio Bissoli, que possui inúmeras credenciais para oferecer o melhor atendimento e diagnóstico a seus pacientes.

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